quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vídeos da Ocupação Sem Terra na área da Fepagro em Eldorado do Sul

Cozinha Coletiva











"Vão pensar que era nóis na banda"


Dona Suzana - ocupação MST



Se preparando para o mal tempo



Una milonga muy buena


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

MST participa de programa da TV Sul 21

O integrante do MST, Carlos Mandacaru, foi entrevistado pela jornalista Raquel Duarte no programa da TV Sul 21. 


Confira a entrevista.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MST mantém ocupação em Eldorado do Sul

As famílias do MST que ocupam uma área da FEPAGRO em Eldorado do Sul vão permanecer com a ocupação. A decisão foi tomada depois de uma reunião com o governo do estado, que não apresentou soluções concretas para o assentamento das famílias que estão acampadas no local.

Os trabalhadores e trabalhadoras afirmam que é possível conciliar pesquisa em arroz ecológico e assentamento, pois o MST tem acúmulo e experiência na produção orgânica e ecológica no Rio Grande do Sul. Uma prova disso são as famílias que já foram assentadas pelo Movimento, que produzem atualmente 3.800 hectares de arroz ecológico em diversos assentamentos, sem a utilização de agrotóxicos. A safra prevista para 2011 e 2012 é de 350 mil sacas.

Além disso, as famílias seguem exigindo o cumprimento do acordo firmado em abril deste ano pelos governos federal e estadual de assentar as mil famílias que estão acampadas hoje no RS. Até o momento, nenhuma família foi assentada.  

Acampados do MST em Eldorado do Sul e governo do estado realizam reunião

Representantes das famílias que participam da ocupação na área da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) se reúnem com o governo do estado a partir das 10hs de hoje. A reunião será na Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo e terá a participação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

Na reunião, o MST vai tratar da pauta de reivindicações das famílias acampadas. Como a desapropriação de terras do estado que não cumprem a sua função social de realizar pesquisas em benefício dos gaúchos. As famílias reafirmam que a área da FEPAGRO em Eldorado do Sul deve ser destinada para a criação de um assentamento que irá beneficiar parte das mil famílias acampadas hoje no Rio Grande do Sul.

O MST reafirma que irá resistir a qualquer forma de pressão para despejo das famílias no local ocupado em Eldorado. Os acampados também afirmam que não sairão da área até que o governo do estado e o INCRA anunciem o assentamento das famílias. Em abril deste ano, o governo assinou um acordo de assentar 550 famílias até setembro, mas até agora não fez nada. Além disso, há três anos não é criado nenhum novo assentamento.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

MST ocupa terra improdutiva do governo e promete resistir à reintegração de posse

Por Camila Queiroz

Da ADITAL – Notícias da América Latina e Caribe

30 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam na manhã da segunda-feira (24) uma área de 480 hectares da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), que não vinha cumprindo sua principal função, desenvolver pesquisas. As terras ficam no município de Eldorado do Sul, estado do Rio Grande do Sul, onde há três anos não é criado nenhum novo assentamento.
Em contato com o movimento, o governo do Estado se comprometeu a marcar reunião para debater o caso, porém, preferiu pedir ação de reintegração de posse. Frente a isto, o MST anuncia que irá resistir até que as mil famílias acampadas em todo o Estado tenham acesso a terra.

"Despejar é tratar como caso de polícia uma questão que é social, por isso vamos resistir, já estamos fazendo barricadas. O governo ainda disse à imprensa que não tem resolução para o nosso caso; nos ofereceu no mês passado uma área desprivilegiada de 350 hectares, onde famílias já estão acampadas, mas que não é suficiente para resolver o problema da terra. Leva a reforma agrária a passo de tartaruga, em abril prometeu assentamento para 550 famílias e não fez nada até agora”, denunciou João Paulo da Silva, membro da coordenação do MST no estado do Rio Grande do Sul.

O militante destaca que não há nenhuma cultura plantada em boa parte da área da Fepagro, nem pesquisas, que seria o propósito das terras. Ao invés disso, 130 hectares de terra pública são arrendados há mais de 17 anos para plantação de arroz convencional, fazendo-se fumigação aérea de agrotóxicos.

Em carta, o MST critica o uso de agrotóxicos, informando que as aplicações ocorrem nas proximidades do Assentamento Conquista Nonoaiense e a Vila Progresso. "É sabido que o uso de agrotóxicos causa prejuízos à saúde humana, como o desenvolvimento do câncer, depressão e outros problemas”, alerta o movimento, explicitando que a população corre perigo.

O governo afirmou ainda que pretende desenvolver pesquisas com arroz ecológico. Frente a isto, João Paulo ressalta que o MST já trabalha com esta cultura e seria ideal uma parceria. "As famílias do MST já detém esse conhecimento, então queremos que seja feito um assentamento na área e haja uma parceria para pesquisas”, declarou.

Segundo o movimento, a proposta foi bem recebida pelo diretor da Fepagro de Eldorado do Sul, Maurício Dasso, que admitiu que parte da terra está sendo arrendada e demonstrou interesse em ceder a área para pesquisa em arroz ecológico.

O MST argumenta que, caso seja criado assentamento no local, toda a comunidade será beneficiada, pois terá acesso a alimentos baratos e saudáveis.

Apenas no Rio Grande do Sul, 400 famílias do MST que já foram assentadas produzem atualmente 3.800 hectares de arroz orgânico, produção destinada à merenda escolar e cestas básicas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A safra prevista para 2011 e 2012 é de 350 mil sacas.

Vídeo sobre a ocupação do MST em Eldorado do Sul

Assista ao vídeo produzido por La Integracion Radion e Tv Web sobre a ocupação do MST na área da FEPAGRO em Eldorado do Sul



terça-feira, 25 de outubro de 2011

Carta aberta de denúncia sobre a área da FEPAGRO em Eldorado do Sul

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST – ocupa uma área da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO). A terra, de 480 hectares, foi ocupada no dia 24 de outubro pois não está cumprindo a sua função social de desenvolver pesquisas que beneficiem a população do Rio Grande do Sul.
 
* Dos 480 hectares da área, 130 estão sendo arrendados ilegalmente há 17 anos. Diante disso, denunciamos que:

a) a área é arrendada para a plantação de arroz convencional;
b) nessa lavoura é aplicado agrotóxico com a utilização de avião;
c) as aplicações de agrotóxicos e venenos ocorrem próximas ao Assentamento Conquista Nonoaiense e a Vila Progresso. É sabido que o uso de agrotóxicos causa prejuízos á saúde humana, como o desenvolvimento do câncer, depressão e outros problemas;
d) constatando que o arrendamento de terras públicas é ilegal, questiona-se: quem fica com a renda da plantação de arroz?
e) a FEPAGRO não tem projeto de pesquisa para as suas áreas no estado que em geral estão abandonadas. Uma prova disso são as ocupações realizadas pelo MST e MAB em Vacaria e em Eldorado;
f) o governo do estado não apresenta soluções imediatas para o assentamento das mil famílias acampadas. Em abril deste ano o governo assinou um acordo de assentar 550 famílias até setembro, mas até agora não fez nada. Além disso, fazem três anos que nenhum novo assentamento é criado no estado;
g) o diretor da FEPAGRO de Eldorado do Sul, Maurício Dasso, admitiu que a terra está sendo arrendada e manifestou interesse em ceder a área para pesquisa em arroz ecológico. Ele afirmou que a pesquisa com arroz ecológico não é empecilho para criar assentamento no local;
h) Considerando que a maior produção de arroz ecológico no RS é das famílias do MST, a melhor maneira de realizar esse projeto é com a criação de um assentamento no local.

* Diante da situação dessa área: ilegalidade, não cumprimento da sua função de pesquisa e prejuízo às famílias da região, propomos:

a) que a área seja destina à Reforma Agrária, garantindo assim a produção de alimentos orgânicos, sem uso de agrotóxico. Ao invés de beneficiar somente um arrendatário, a área vai beneficiar cerca de 30 famílias acampadas que precisam de terra para trabalhar, bem como a comunidade local, que poderá adquirir alimentos baratos e saudáveis;  
b) as famílias assentadas no RS, depois de lutarem com o MST, produzem atualmente 3.800 hectares de arroz orgânico. A safra prevista para 2011 e 2012 é de 350 mil sacas. A produção de 400 famílias é distribuída para a merenda escolar e cestas básicas da CONAB. O volume da produção orgânica garantiu às famílias conquistarem uma unidade de beneficiamento de sementes em Eldorado do Sul;
c) ao serem assentadas nessa área em Eldorado, os trabalhadores e trabalhadoras passarão a fazer parte dessa conquista, já que o MST é a única organização com experiências concretas na produção de arroz.

As 200 pessoas que ocupam hoje a área em Eldorado do Sul permanecerão acampadas até que o governo apresente uma solução definitiva com relação a essa área e ao assentamento imediato das mil famílias acampadas no estado. Reiteramos que a luta do MST é por terra e liberdade para trabalhar, produzindo alimentos saudáveis para o povo brasileiro.

Assinam esta carta as famílias acampadas do MST no Rio Grande do Sul 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A luta continua: MST ocupa área da FEPAGRO em Eldorado do Sul

Famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST – ocupam, desde a manhã desta segunda-feira (24), uma área de 480 hectares da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO) em Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre.
                    
                                                                    Foto: Jefferson Pinheiro
A ocupação tem o objetivo de pressionar o governo a apresentar áreas para assentamento imediato das mil famílias acampadas hoje no estado. Nas ocupações realizadas pelo MST em setembro e outubro nas cidades de Viamão, Vacaria e Sananduva, o governo do estado se comprometeu a apresentar, em 10 dias, uma segunda área. Até o momento, o MST conquistou um assentamento de 300 hectares em Charqueadas, mas que não é o suficiente para o assentamento de todas as famílias acampadas.

Conforme o acampado João Paulo da Silva, o estado está demorando em apresentar soluções que resolvam a situação dos agricultores Sem Terra que precisam de terra para trabalhar. Ele afirma que o local em Eldorado do Sul atende a necessidade das famílias acampadas por ser próximo a capital e que está sendo subutilizado.

Além disso, as famílias denunciam que na terra existe uma plantação de arroz. Os Sem Terra alegam que a área está sendo arrendada por terceiros para esse tipo de plantação, o que seria uma irregularidade.

A luta do MST é por terra e liberdade para trabalhar. Nesse sentido, as famílias afirmam que é dever e obrigação do poder público destinar e desapropriar terras que não cumprem a sua função social para que os trabalhadores do campo possam produzir alimentos saudáveis para a mesa dos brasileiros.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Vídeos da Ocupação Sem Terra em Viamão

Ocupação do MST em Viamão - RS                                         Catarse - MST realiza ocupações no Estado do RS



Ocupar, Resistir e Produzir - Ocupação Sem Terra                Seu Piratini e suas canções

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Famílias do MST que desocuparam fazenda em Sananduva exigem compra imediata da área

As famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que ocuparam durante uma semana a fazenda Bela Vista exigem que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e o governo do estado agilizem o processo de compra da área. A fazenda, que fica em Sananduva, região Norte, foi ocupada pelos trabalhadores Sem Terra no dia 26 de setembro. Uma semana depois, no dia 03 de outubro, as famílias deixaram o local depois que o INCRA se comprometeu a realizar uma vistoria para levantamento de dados para a compra e posterior criação de assentamento.

Entretanto, até o momento, os governos federal e estadual ainda não sinalizaram quando devem desapropriar a área. Conforme Mateus Brizola, as famílias tentaram contato com o INCRA e com o governo do estado, mas não obtiveram resposta. “Os governos ainda não se posicionaram com relação a área e não deram um relato sobre a vistoria. O MST também apresentou outras áreas em que o INCRA se comprometeu a vistoriar, mas até agora não obtivemos retorno”.

Um grupo de agricultores aguarda em frente a fazenda o desenrolar das negociações para a desapropriação da área. O MST compreende que somente com pressão, luta e organização da classe trabalhadora do campo, os governos realizarão a reforma agrária.

domingo, 9 de outubro de 2011

Seu Piratini e suas canções

Na Ocupação Sem Terra em Viamão, Seu Piratini cantava músicas que, segundo ele, eram inspiradas por sonhos.  

Agora, depois de dois anos acampado, Elias Dias da Mota, o Piratini será assentado no Assentamento Conquista de Caiboaté, em São Gabriel.  


Confira o vídeo com as canções do Seu Piratini:










sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ocupação do MST no RS conquista área de assentamento para famílias rurais


Do site da Revista Caros Amigos*

Desde o dia 26 de setembro, integrantes do MST vêm se mobilizando no estado do Rio Grande do Sul para pressionar o governo estadual e o federal a cumprirem um acordo firmado em abril de 2011, juntamente com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), onde ficou previsto o assentamento de 1000 famílias até o final deste ano. O acordo não vinha sendo respeitado, o que fez com que os agricultores e agricultoras ocupassem três regiões do estado: Viamão, Vacaria e Sananduva.

Nesta quinta-feira, dia 06, o movimento obteve uma importante conquista. Depois de quase duas semanas de ocupação e resistência em Viamão e três anos sem conquistas de terras, os trabalhadores conseguiram uma área pública de 350 hectares no município de Charqueadas, onde será realizado assentamento de famílias rurais. Além disso, o governo do estado ficou de apresentar, em 10 dias, uma outra área para assentamento de mais agricultores. Mesmo com a sinalização do governo do estado, os trabalhadores sem terra continuam mobilizados, caso a promessa de assentamento não seja cumprida nesses 10 dias.

Assista vídeo da ocupação em Viamão:


Já no município de Vacaria, 500 trabalhadores e trabalhadoras do MST e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) continuam acampados em uma área da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO), já que o governo ainda não apresentou nenhuma proposta de assentamento. A região, apesar de ser destinada à pesquisa e experimentos de plantas, não está sendo utilizada para tal fim. 

Em Sananduva, município localizado no norte do RS, 300 integrantes do MST desocuparam uma fazenda no dia 03 de outubro, com a promessa de que o INCRA intensifique o processo de vistorias em propriedades rurais na região.

* Com Informações do MST/RS


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vídeo da ocupação Sem Terra em Viamão

O Vídeo mostra quem são e como pensam as famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que ocupam uma fazenda em Viamão na região metropolitana de Porto Alegre.

A ação é uma forma de pressionar os governos federal e estadual para que cumpram o acordo de assentar, imediatamente, as mil famílias acampadas hoje no Rio Grande do Sul.

Hoje, atividade de agitprop

A companheirada do Movimento e de outros grupos apoiadores convida o povo da cidade pra contribuir na colagem de cartazes que tratam da nossa ocupação.

Já que o despejo pode ainda ser concretizado, todos que queiram ajudar a divulgar a resistência das famílias acampadas estão convidados para esta atividade de agitação e propaganda hoje, marcada para as 22h, no Utopia e Luta (escadaria da Av. Borges, 719).
 

Apareça e traga teus contatos!


Acampados e governo do estado realizam reunião hoje


As famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que ocupam áreas em duas cidades do Rio Grande do Sul realizam uma reunião com o governo do estado na tarde de hoje (05/10). O encontro ocorre a partir das 16h30mim na Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo.

Os acampados e acampadas reafirmam que só sairão das duas áreas ocupadas se o governo do estado apresentar propostas concretas para o assentamento imediato das mil famílias acampadas hoje no RS. Existem áreas públicas subutilizadas no estado que poderiam ser destinadas para o assentamento das famílias e não necessitam recurso para serem desapropriadas. Um exemplo é a área ocupada pelo MST em Vacaria, que deveria ser destinada para pesquisa e experimentos de plantas, mas não está sendo utilizada para esse fim.

Em Viamão, os agricultores e agricultoras já fizeram o plantio da terra. Ainda essa semana, as famílias devem realizar uma marcha para o reconhecimento da área para levantar as características da terra e planejar o futuro assentamento.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Famílias que ocupam área no Rio Grande do Sul começam plantio


Da Radioagência NP


(1’29” / 349 Kb) - As famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que ocupam uma área nas proximidades da ERS-040 no município de Viamão, região metropolitana da cidade de Porto Alegre (RS), começaram o plantio da terra na tarde desta segunda-feira (03). Foram plantadas hortaliças, feijão e milho.  A área foi ocupada em 26 de setembro por 300 trabalhadores.
                                                                              Foto: Bianca Costa
Conforme Nelson da Silva Barros, acampado há quatro anos, os trabalhadores realizaram a ação depois que o governo não apresentou propostas concretas para o assentamento imediato das famílias 1 mil famílias acampadas no estado.
"Já que o governo não quer escutar as famílias que estão lutando pela terra, nós decidimos trabalhar e mostrar para o governo que nós sabemos trabalhar. As famílias estão plantando para colher depois". 
Nesta terça-feira (04), as famílias farão uma marcha de reconhecimento da área para levantar as características da terra e planejar o futuro assentamento.
Os sem-terra reafirmam que não sairão da área até que o governo do estado e o Instituto Nacional de colonização e Reforma Agrária (Incra) anunciem o assentamento das famílias. No último mês de abril, o governo do estado, depois de um acordo com o governo federal, se comprometeu a assentar as famílias que se encontram acampadas. Porém, até este momento,  nenhuma foi assentada.
De São Paulo, da Radioagência NP, com informações de Roberto Dornelles, Danilo Augusto.

AgitProp hoje!

Hoje às 19h, no Utopia e Luta (escadaria da Av. Borges de Medeiros, 719), haverá mais uma reunião sobre AgitProp. Convidamos o povo da cidade para debater! Apareça e convoque seus contatos!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Programa Outro Olhar da TV Brasil - Ocupação MST/RS

Da TV Brasil

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, MST, ocupa fazendas em três cidades do Rio Grande do Sul, desde segunda-feira. O objetivo é pressionar o governo gaúcho a cumprir o compromisso firmado, em abril deste ano, de assentar mil famílias até dezembro. Veja os argumentos dos trabalhadores rurais no nosso "Outro Olhar". O vídeo foi enviado pelo Coletivo Catarse.


MST desencadeia ocupações no RS

Por PCB-RS

Na esteira da vaga grevista dos últimos meses, que envolveu trabalhadores das escolas públicas estaduais e das universidades federais, trabalhadores dos correios e bancários, o MST abriu, na madrugada de segunda-feira (26/09), uma jornada de ocupações no Rio Grande do Sul. Acusando o descumprimento de um compromisso firmado pelo governo de estado e o governo federal, os companheiros de luta do MST iniciaram a ocupação simultânea de três áreas no estado: uma de 600 hectares em Viamão, próxima ao assentamento Sepé, na região metropolitana de Porto Alegre, outra de 400 hectares em Vacaria, próxima a BR 285, e outra de 300 hectares em Sananduva.

Segundo um dos coordenadores da Frente de Massas do MST, João Paulo da Silva, acampado há quase dois anos em Livramento, “desde a assinatura do acordo em abril, nenhuma família foi assentada”. E acrescenta: “para compreender a origem dessas ocupações, temos que falar de um processo de três anos, nos quais nenhum assentamento novo foi realizado no estado”.

Além dos mais de mil trabalhadores e trabalhadoras rurais mobilizados para estas ocupações, os companheiros responsáveis pela direção do movimento convocaram também o apoio de trabalhadores urbanos, vinculados a diversas lutas sindicais. Numa declaração emocionada, e falando em nome da direção das atuais ocupações, um companheiro expressou sua alegria, e destacou como algo inédito, “poder estar compartilhando esta jornada de lutas com os camaradas da cidade”. De fato, estabeleceu-se uma relação de solidariedade ativa e fraterna entre trabalhadores rurais e urbanos, identificados com a luta pela revolução social, abrindo-se aos apoiadores, até mesmo a possibilidade de integração orgânica nas comissões de infra-estrutura. Entre os apoiadores presentes nesta luta estavam militantes da Unidade Classista e da UJC do PCB; estavam os companheiros da Resistência Popular (Utopia e Luta), do Movimento de Luta pela Moradia, do Movimento dos Trabalhadores Desempregados, além de vários militantes “independentes”.

O silêncio deliberado dos meios de comunicação corporativos do RS, cúmplices da propriedade privada, do latifúndio, do agro-negócio e dos governos de plantão, ao recusarem repercutir as ocupações iniciadas hoje, comprova a necessidade de uma unidade viva entre os trabalhadores da cidade e do campo, como meio para se ampliar a visibilidade das lutas em curso e divulgar as justas pretensões do movimento. É neste sentido que já estão sendo preparadas, em Porto Alegre, mobilizações de apoio às recentes ocupações.

Na terça-feira (27/09), o governo de Tarso Genro mostrou que não tem a menor intenção de tratar com seriedade as reivindicações dos trabalhadores sem-terra em luta. Ao dirigir a ação da Brigada Militar no sentido de intimidar os trabalhadores e orientá-la a impedir que água e alimentos cheguem aos acampados, o governo do PT demonstra, a exemplo dos liberais, que irá tratar esta luta social como um caso de polícia. Entretanto, engana-se o governo Tarso ao pensar que pode derrotar os trabalhadores usando a eloqüência da força, pois para nós “Ocupar, Resistir, Produzir” não é apenas uma mera palavra de ordem, mas uma determinação irredutível!

Os trabalhadores acampados em Viamão, Vacaria e Sananduva lutam pelo assentamento imediato de 100 famílias e cobram, dos governos estadual e federal, o assentamento de mil famílias ainda em 2011. Os trabalhadores rurais sem-terra permanecerão firmes nas áreas ocupadas, pelo tempo que for necessário, até alcançar suas reivindicações: eles sabem, e muito bem, que somente a sua luta e a sua resistência serão capazes de fazer avançar a Reforma Agrária neste país.

Acampados de Viamão retomam plantio e realizam marcha para reconhecimento da área

                                                                              Foto: Bianca Costa
As famílias Sem Terra que ocupam desde segunda-feira (26) uma área nas proximidades da ERS-040 em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, retomam na tarde de hoje o plantio da terra. Os agricultores e agricultoras lavraram a terra na última sexta-feira (30/09) e agora irão depositar sementes de hortaliças, feijão e milho.

Durante essa semana, os trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra farão uma marcha de reconhecimento da área para levantar as características da terra e planejar o futuro assentamento das famílias.

                                                                              Foto: Bianca Costa
Os acampados e acampadas reafirmam que não sairão da área até que o governo do estado e o Incra anunciem o assentamento das famílias. Ainda em Abril, o governo do estado, depois de um acordo com o governo federal, se comprometeu a assentar as famílias que se encontram acampadas embaixo da lona preta em todo o Estado.

Famílias acampadas em Sananduva deixam a área

Depois de uma semana de ocupação, os 300 agricultores que ocuparam uma área em Sananduva, região norte do estado, deixaram o local na manhã desta segunda-feira (03/10). As famílias Sem Terra só saíram pois o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) se comprometeu a fazer a vistoria da área ocupada para a criação de um assentamento. Além disso, o órgão vai realizar a vistoria de mais três áreas que foram apontadas pelo MST até o final desta semana. As famílias aguardam a vistoria na sede do assentamento Três Pinheiros que fica próximo a área.

Ocupação continua em Vacaria

Em Vacaria, mais de 500 pequenos agricultores permanecem acampados em uma área de 400 hectares de terra próximo a BR 285, à 1km da entrada da cidade. A área, que é pública, foi destinada pelo governo para pesquisa e experimentos de plantas, mas não está sendo utilizada para esse fim. Da mesma forma, em todo o estado existem áreas do governo que estão abandonadas e não necessitam recurso para serem desapropriadas.

Sem Terra acampados em Viamão participam de programa na Rádio Quilombo

                                                                          Foto: Rádio Quilombo
No sábado (01/10), acampados que fazem parte da ocupação de Viamão participaram do programa Rompendo o Cerco da Rádio Quilombo FM 88.3, na Restinga, zona sul de Porto Alegre. 


Clique aqui e ouça ou baixe a entrevista dos companheiros do MST e outros programas da rádio realizados no sábado.


domingo, 2 de outubro de 2011

Moção de Apoio às famílias do MST acampadas em Viamão, Vacaria e Sananduva

Organizações e movimentos da sociedade civil brasileira encaminham moção de apoio às famílias Sem Terra que realizam ocupações de terra no RS. Segue nota abaixo.

***

Desde o dia 26 de setembro, mais de 1000 agricultores e agricultoras do MST realizaram três ocupações nos municípios de Viamão, Vacaria e Sananduva no Rio Grande do Sul, para pressionar os governos federal e estadual para cumprir o acordo firmado em abril deste ano de assentar todos os cerca de 1000 (mil) famílias acampadas hoje no estado.

                                                                     Foto: Jefferson Pinheiro
O governo do Rio Grande do Sul, depois de um acordo com o governo federal, se comprometeu a assentar as famílias que se encontram acampadas embaixo da lona preta em todo o estado. Desde a assinatura do “Termo de Compromisso” com os camponeses, nenhuma família foi assentada.

A reintegração de posse foi decretada hoje, e desde então fortes pressões sob as famílias, inclusive com tiros desferidos para o alto alem de impedir a entrada de alimentos e água na ocupação. A ação de desocupação das margens da RS 040 deve se iniciar efetivamente a partir de amanhã. Nenhuma medida está sendo tomada pelos poderes públicos para alojar as famílias.

Nós cerca de 300 representantes de diversas organizações e movimentos da sociedade civil brasileira, reunidos no Encontro de Diálogos e Convergências entre os dias 26 e 29 de setembro em Salvador-BA, declaramos total apoio as cerca de 300 famílias que lutam e resistem pela manutenção da estrutural pauta política da reforma agrária. Lembrando o compromisso assumido por este governo junto a base popular do campo e da cidade que o elegeu, exigimos o total e completo cumprimento do Termo de compromisso assinado entre o governo do estado e as famílias do MST acampadas no Rio Grande do Sul.

Por um Brasil Sem latifundío, Por justiça social e soberania popular!

Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB)
Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)
Associação Brasileira de Agroecologia (ABA-Agroecologia)
Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES)
Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN)
Grupo de Trabalho de Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO)
Marcha Mundial das Mulheres (MMM)
Rede Alerta contra o Deserto Verde (RADV)
Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA)

Sem terra acampados em Viamão iniciam plantio da terra

As famílias sem terra acampadas em Viamão, na região metropolitana, iniciaram sexta-feira (30/09) a preparação da terra para o plantio. Assentados que vivem em um assentamento próximo à área ocupada, às margens da RS-040, irão ajudar.

Os sem terra que ocupam, desde segunda-feira (26/09), áreas nas cidades de Sananduva e Vacaria permanecem nos locais. Os acampados reafirmam que não sairão das áreas até que o governo do estado e o INCRA anunciem o assentamento das famílias, conforme acordado ainda em Abril.

sábado, 1 de outubro de 2011

Mais atividades da ocupação no final de semana!


O final de semana está cheio de atividades para propagandear a luta das ocupações sem terra no RS. Além da atividade que vai ocorrer daqui a pouco na ocupação, entre hoje e amanhã haverão outras duas em Porto Alegre.


Amanhã (domingo), às 19h, haverá mais uma atividade de Agitação no Assentamento Urbano Utopia e Luta (escadaria da Av. Borges de Medeiros, 719). Participe, mobilize seus contatos!

Além disso, hoje vai acontecer, também no Utopia e Luta, o cine-sarau em apoio às ocupações do MST no Rio Grande do Sul. 

Às 20h exibição do filme O Grande Tambor, produção do Coletivo Catarse . Mais sobre o filme clique aqui.

Na sequência vai acontecer uma batucada coletiva. Apareça, leve seus instrumentos e alegria.




sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Apresentação do grupo Levanta Favela sábado em Viamão

A Ocupação de Viamão convida entidades, organizações e indivíduos para se juntarem à luta do MST. Amanhã (sábado) a partir das 14h a peça teatral Pacha Mama será apresentada pelos camaradas do Levanta Favela.

O convite segue especialmente às organizações do campo e cidade em vista da necessária solidariedade pela emancipação popular e reforma agrária.

A ocupação segue firme. Seu apoio é importante.

Amanhã, todas/os na Ocupação de Viamão!



Segue o serviço:


O que? Apresentação do grupo teatral Levanta Favela


Onde? Ocupação do MST em Viamão, próximo do pedágio


Quando? Amanhã, 1 de outubro, a partir das 14h

Acampados iniciam plantio da terra em Vacaria

Da Página do MST

Os 500 sem terra que estão acampados em uma área pública na cidade de Vacaria, Rio Grande do Sul, iniciaram, à partir das 8h30min, a lavrar a área. Eles irão fazer hortas para o autosustento das famílias. Os sem terra ocupam a área de 400 hectares de terra, que fica próxima a BR 285, à 1km da entrada da cidade, desde a segunda-feira passada (26).

Já na área ocupada por 300 sem terra nas margens da RS-040, em Viamão, ocorre uma assembleia de assentados nesta sexta-feira (30), ao meio-dia.Os agricultores irão doar alimentos em solidariedade às famílias acampadas e em apoio à desapropriação da área para a Reforma Agrária. Perto desta área há um assentamento do MST com 250 famílias, onde são produzidos arroz e verduras agroecológicas (sem agrotóxico e adubos químicos), com cooperativas e grupos de produção. Os assentamentos do MST na região metropolitana de Porto Alegre constituem a maior produção de arroz agroecológico do RS.

Em Sananduva, na região Norte, os mais de 200 sem terra que ocuparam uma área de 300 hectares permanecem no local.

Famílias irão resistir a despejos

As famílias acampadas em Viamão e Sananduva não deixarão as áreas. A Justiça já determinou a reintegração de posse imediata das duas fazendas. Os despejos podem acontecer a qualquer momento.

Os acampados reafirmam que não sairão das áreas até que o governo do estado e o Incra anunciem o assentamento das famílias. Ainda em Abril, o governo do estado, depois de um acordo com o governo federal, se comprometeu a assentar as famílias que se encontram acampadas embaixo da lona preta em todo o Estado. Desde a assinatura do “Termo de Compromisso” com os camponeses, nenhuma família foi assentada.

                                              Foto: Jefferson Pinheiro
Os governos federal e estadual encaram a Reforma Agrária como questão de polícia. A decisão das famílias sem terra em resistir aos despejos é uma forma de pressionar pelos assentamentos, já que os acordos e metas têm sido constantemente descumpridas pelo poder público. Reiteramos que a responsabilidade sobre o que venha a ocorrer nas ações de despejo é dos governos estadual e federal.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

MST mantém ocupações no RS


Da Radioagência NP

(1’34” / 370 Kb) -  Os sem-terra decidiram manter as ocupações depois de uma reunião realizada com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e com a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo. No encontro, o governo do estado não apresentou propostas concretas para assentar imediatamente as mil famílias acampadas no estado.
Conforme Daniel Soares, acampado há três anos, as famílias decidiram ocupar as áreas, pois os governos federal e estadual não cumpriram o acordo firmado em abril de assentar as famílias acampadas. 
“Foi feito um termo de compromisso entre o governo do estado e o governo federal de assentar 450 famílias no período de quatro meses. Já se passaram cinco meses e nenhuma família foi assentada.”
Nesta  segunda-feira (26), três propriedades rurais foram ocupadas. Em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, mais de 300 trabalhadores ocuparam uma área na ERS 040. Em Vacaria, na serra gaúcha, mais de 500 agricultores ocuparam um local com 400 hectares próximo à BR 285. A área, que é pública, foi destinada pelo governo para pesquisa e experimentos de plantas, mas não estaria sendo utilizada para esse fim. Em Sananduva, cerca de 200 integrantes do MST entraram na fazenda Bela Vista, propriedade com mais de 300 hectares.
De São Paulo, da Radioagência NP, com informações de Bianca Costa, Danilo Augusto.

Memória, Verdade e Justiça!

Por Movimento Utopia e Luta

Caso M S T
Reforma Agrária

Um caso real atual e histórico que transita cotidianamente de Norte a Sul de Leste a Oeste do território Brasileiro, de Governo em Governo, de Gabinete em Gabinete, de Processo em processo, de eleições em eleições, de discurso em discurso. E o latifúndio improdutivo impune, agregando o genocídio natural do monocultivo e a especulação de terras aliadas a corrupção e muitas vezes ao crime do tráfico de drogas.

No entanto as lonas pretas na beira das estradas, a repressão, a criminalização, os assassinatos (referencia Élton Brum ) são a moeda de troco e resposta de um sistema político que não tem memória, não diz a verdade e não reconhece a justiça da injustiça. Poderemos agregar que nunca teve essa sensibilidade, só críamos em nosso imaginário fundado na esperança a ideia de que seria possível mudar.

Nestes tempos com provas mais que suficientes temos condições de sustentar a opinião que durante as últimas décadas de luta do povo da reforma agrária, o desvio de compromissos históricos assumidos através de discursos e promessas por grande parte da chamada esquerda, hoje no cenário do poder, é concreto e confirmado. O povo acreditou e cumpriu. Eles estão no poder, e agora ?

Discursos, despejos, promessas, repressão, perseguições ideológicas. Cadê a diferença de métodos e ideologias com os que durante toda a história do Brasil ostentarem o poder ?
No ano 2007 o MNLM ocupa prédio utilizado por integrantes do PCC na rua Caldas Junior em Porto Alegre reivindicado para moradia popular e são despejados militarmente de forma cinematográfica, exemplo de barbárie de um governo de orientação reacionária de direita que carrega pendências de injustiça graves sem resolver com com as massas do povo em luta. Somando uma sequência de agressões, perseguições e despejos contra integrantes do Movimento Sem Terra (Caso Elton Brum).

Agora neste paralelo que já não e tão paralelo, um governo de esquerda despeja o MST de uma fazenda utilizada por setores do crime organizado desconhecendo a função da terra e das urgências de uma grande massa de famílias em lona preta cansadas de discursos e mentiras por parte dos governos e de legisladores da boca pra fora que só servem como agência de emprego para seus cabos eleitoreiros bem acomodados com os recursos gerados pela necessidade dos oprimidos, excluídos de seus direitos a uma vida digna.


Cadê a Memória? Srs. Políticos, Cadê a Verdade ? Cadê a Justiça ?
Será que vocês acreditam ainda nestes valores ?
E sem perguntar da Ética...

Viva a Luta de Classes
Ocupar produzir pra Lutar

Mov.Utopia e Luta

Setembro/2011