segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Acampados de Viamão retomam plantio e realizam marcha para reconhecimento da área

                                                                              Foto: Bianca Costa
As famílias Sem Terra que ocupam desde segunda-feira (26) uma área nas proximidades da ERS-040 em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, retomam na tarde de hoje o plantio da terra. Os agricultores e agricultoras lavraram a terra na última sexta-feira (30/09) e agora irão depositar sementes de hortaliças, feijão e milho.

Durante essa semana, os trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra farão uma marcha de reconhecimento da área para levantar as características da terra e planejar o futuro assentamento das famílias.

                                                                              Foto: Bianca Costa
Os acampados e acampadas reafirmam que não sairão da área até que o governo do estado e o Incra anunciem o assentamento das famílias. Ainda em Abril, o governo do estado, depois de um acordo com o governo federal, se comprometeu a assentar as famílias que se encontram acampadas embaixo da lona preta em todo o Estado.

Famílias acampadas em Sananduva deixam a área

Depois de uma semana de ocupação, os 300 agricultores que ocuparam uma área em Sananduva, região norte do estado, deixaram o local na manhã desta segunda-feira (03/10). As famílias Sem Terra só saíram pois o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) se comprometeu a fazer a vistoria da área ocupada para a criação de um assentamento. Além disso, o órgão vai realizar a vistoria de mais três áreas que foram apontadas pelo MST até o final desta semana. As famílias aguardam a vistoria na sede do assentamento Três Pinheiros que fica próximo a área.

Ocupação continua em Vacaria

Em Vacaria, mais de 500 pequenos agricultores permanecem acampados em uma área de 400 hectares de terra próximo a BR 285, à 1km da entrada da cidade. A área, que é pública, foi destinada pelo governo para pesquisa e experimentos de plantas, mas não está sendo utilizada para esse fim. Da mesma forma, em todo o estado existem áreas do governo que estão abandonadas e não necessitam recurso para serem desapropriadas.

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